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sexta-feira, 11 de julho de 2014
Quando distancio a vista.
Não sei. Sei nunca. Sei que não sei. Filosoficamente pareceu-me familiar. Foi o riso que saiu antes da hora. Deve ter sido alguma coisa que você não disse e que me fez lembrar. A gesticulação dos teus lábios pela lembrança. Ainda não sei, talvez eu saiba e quem souber que conte outra. 1,2,3,4 não cinco e não seis. Sei não porque nem a vida tem razão. Musicalmente soou familiar. Chorei antecipadamente. Deve ter sido alguma canção que deixei escapulir observando o movimento de suas sobrancelhas, e do outro, da outra e também daquele desconhecido tão previsível. Coitado. O mistério é o que nos resta quando não há reconhecimento. Mísero mistério habitante das entrelinhas. Míseras estrelas que na distância dos corpos, mantém um passado belo e misterioso.
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