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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

protocolo de existência

Para gerar o protocolo inicial é fundamental o carimbo preto em branco no branco. Nesse caso o preto é o bom. Após a liberação é estritamente necessário o retorno para a retirada da confirmação em vermelho, 'recebido', gerado em até três dias úteis, contados a partir do segundo para que então possamos conceder em azul o conferimento do primeiro terço do processo. Após 30 dias a confirmação efetiva do seu nome será gerada, sendo estritamente necessário o retorno para a finalização da etapa azul em caixa, seguido de depósito em DOC ou TED a depender da resultante somática em juros composto do seu personal blue progressive (PBD). Logo será estritamente necessário o retorno para a sinalização da urgência em vrim, vermelho, a fim de gerar a assinatura Tomás Braune em nove vias, sendo uma copiada para a oficialização do seu nome que ao fim do processo receberá o título de original. Sendo, é claro, estritamente necessário o retorno na qualidade de Tomás Braune definitivo ( TBD) para a finalização processual nominal do sei próprio sujeito. É bem simples.
Dois carimbos vermelhos equivalem a um azul ou meio preto.
Tal como três azuis e dois vermelhos totalizam em preto e nesse caso o preto é o bom.
Sem azul não há vermelho e consequentemente irracionaliza o preto, abonando a possibilidade da existência de quaisquer Tomás Braune, pretos, brancos ou pardos.
Espero que você seja feliz amanhã e sempre.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Da descoberta que a Terra gira em torno do Sol até o convívio com OVINIs


O teatro é uma arte que se utiliza da homem para falar dele mesmo. Uma metáfora do ser humano. De todas as artes talvez a mais humanista.  A perspectiva sensível do homem sobre o mundo é a matéria-prima que imprime uma simplicidade essencial: a figura do ator (há quem discorde). É um pouco contraditório partir do universo como tema central da construção de uma peça, tema tão factual e amplo (o maior de todos), acreditando estar no homem a essência do teatro. É da curiosidade pela descoberta, ou da capacidade de inventar que este projeto surge. Existe um começo do universo? O que aconteceu antes dele? De onde ele surge e para onde ele vai? Qual é a natureza do tempo? Chegará ele a um fim? Desde o princípio o homem busca estas e outras respostas percorrendo um longo caminho de certezas provisórias, mentiras prazerosas, políticas de poder, fé, desenvolvimento científico e técnico...  Enfim, toda teoria é crível até que se descubra o contrário. O que importa não é a verdade universal mas todas as mentiras sinceras que explicam nossa necessidade de compreender o universo. Quando Galileu prova que a Terra gira em torno do Sol e colabora com a criação da Física Moderna, ele quebra com a crença no Modelo Ptolomaico que persistia desde a Grécia Antiga. Acima de tudo, quando Galileu consegue comprovar através da observação, o modelo de Copérnico, e se livrar das esferas celestes e religiosas de Ptolomeu considerando o infinito, ele oferece ao homem a autonomia da descoberta, dando credibilidade ao seu modo de "olhar" o universo. No Renascimento surgem a figura do artista e as academias que diluem as fronteiras entre ciência e arte. A criação da perspectiva linear possibilita a reprodução da ideia de imitação da natureza, presente na Cultura Clássica. O espaço é uma experiência. A perspectiva é um pensamento sobre o espaço, e surge a partir da matemática: Uma forma de representação da realidade exterior; A representação do visível a partir de um ponto de vista individual e fixo; A produção de uma ilusão de profundidade. No momento que o homem se percebe perdido no espaço muito maior que o esperado, ele investe na sua própria inteligência, complexidade e solidão. No espaço infinito qualquer ponto pode ser considerado o centro. Leonardo da Vinci busca no "Homem Vitruviano" a relação de perfeição do corpo do ser humano com a grandiosidade do universo. O que vamos buscar? A relação desse tema com nosso dia-a-dia, dos pequenos acontecimentos às grandes coincidências. Vamos investigar, criar, inventar... As grandes teorias de conspirações envolvendo OVINIs; a aleatoriedade do horóscopo; a lua como assunto para se aproximar de alguém; ônibus espaciais; novas experiências com tempo/espaço; o nascimento de uma estrela; viagem no tempo; universos paralelos; realidade virtual; nebulosas... As associações mais humanas e sensíveis que pudermos fazer com o tema. 

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Homem Vitruviano

O pintor italiano Leonardo da Vinci (1452 – 1519) é tido como uma das mais importantes figuras do Alto Renascimento. Embora tenha sido conhecido principalmente como pintor, era também cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. Dentre os desenhos deixados por Leonardo, o Homem Vitruviano (ou o Homem de Vitrúvio)tornou-se um ícone cultural. Trata-se de um desenho encontrado em seus diários, feito por volta de 1490, que mostra o traçado e as proporções entre as diversas partes do corpo humano. Durante o Renascimento, muitos artistas, arquitetos e tratadistas puseram-se a interpretar os textos vitruvianos, para fazer novas representações gráficas, mas nenhum deles conseguiu combinar de forma harmoniosa e matemática as proporcionalidades do corpo humano e a solução da quadratura do círculo, conforme propunha Vitruvius.  Dentre os desenhos que foram feitos, o de Leonardo da Vinci tornou-se o mais famoso e o mais difundido.


Duas diferentes posturas, formadas pela combinação das posições dos braços e das pernas.  A figura humana com braços e pernas em cruz está contida dentro do quadrado. Enquanto aquela com braços e pernas abertos está contida no círculo. A postura em cruz delimita os lados do quadrado, enquanto que a postura com pernas e braços abertos delimita o círculo. A área das duas figuras geométricas é igual. O umbigo da figura humana é o seu real centro de gravidade que continua imóvel, embora pareça se mover. Examinando o desenho como um todo, pode-se notar que a combinação das posições dos braços e das pernas forma quatro posturas diferentes: braços e pernas em cruz, braços e pernas abertos, braços em cruz e pernas abertas, braços abertos (para o alto) e pernas unidas.
A razão de tê-lo chamado de Homem Vitruviano baseia-se no fato de que o arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio (I a. C.) apresenta no seu tratado sobre arquitetura, composto por uma série de dez livros, uma descrição sobre as proporções do corpo humano, usando como unidade de medida o dedo, o palmo e o antebraço, o que o levou a acreditar que um homem com as pernas e os braços abertos encaixaria perfeitamente dentro de um quadrado e de um círculo – figuras geométricas perfeitas. E, se o corpo humano fosse representado ao mesmo tempo, dentro das duas figuras, o umbigo, centro gravitacional da figura humana, coincidiria com o centro das duas figuras geométricas.
Vitrúvio tanto fez a sua apresentação em forma textual, como através de desenhos. Mas, com o passar dos anos, a descrição gráfica se perdeu, enquanto a obra passou a ser copiada. O homem descrito por Vitrúvio apresenta-se como um modelo ideal para o ser humano, cujas proporções são perfeitas, segundo o ideal clássico de beleza. Ele já havia tentado encaixar as proporções do corpo humano dentro da figura de um quadrado e um círculo, mas suas tentativas foram falhas.
O desenho do Homem Vitruviano reafirma o grande interesse de Leonardo da Vinci pela arte e ciência. No conceito da Divina Proporção, tão procuradas nas obras do Renascimento, dá-se a busca e definição das partes corporais do ser humano.
Para a filosofia a figura mostra mais que as proporções perfeitas, pois está repleta de símbolos, a figura presente na obra está dentro de um círculo e de um quadrado que tem relação com a numerologia sagrada, o círculo como símbolo da divindade e o quadrado símbolo da manifestação na matéria a partir da divindade.
A figura humana está totalmente integrada à estas figuras geométricas, demonstrando a relação do homem com o universo, o macrocosmo aqui como o universo e o microcosmo como o homem totalmente integrados.
A figura na posição de braços abertos longitudinais ao corpo formam uma cruz latina, símbolo da verticalização do homem em busca do sagrado com um trabalho na matéria (horizontal).
Desta maneira o Homem Vitruviano é um pentagrama, que é um símbolo estelar de cinco pontas representando o homem e sua relação também com os quatro elementos (terra, água, ar e fogo) que por sua vez tem relação com os quatro corpos da Personalidade e a cabeça como o elemento racional da Tríade que traz o poder de discernimento adquirido pela obtenção de conhecimento.













































Marcus Vitruvius Pollio descreve no terceiro livro de sua série de dez livros intitulados De Architectura as proporções do corpo humano masculino. Eis algumas:
  • O comprimento dos braços abertos de um homem (envergadura dos braços) é igual à sua altura.
  • A distância entre a linha de cabelo na testa e o fundo do queixo é um décimo da altura de um homem.
  • A distância entre o topo da cabeça e o fundo do queixo é um oitavo da altura de um homem.
  • A distância entre o fundo do pescoço e a linha de cabelo na testa é um sexto da altura de um homem.
  • O comprimento máximo nos ombros é um quarto da altura de um homem.
  • A distância entre a o meio do peito e o topo da cabeça é um quarto da altura de um homem.
  • A distância entre o cotovelo e a ponta da mão é um quarto da altura de um homem.
  • A distância entre o cotovelo e a axila é um oitavo da altura de um homem.
  • O comprimento da mão é um décimo da altura de um homem.
  • A distância entre o fundo do queixo e o nariz é um terço do comprimento do rosto.
  • A distância entre a linha de cabelo na testa e as sobrancelhas é um terço do comprimento do rosto.
  • O comprimento da orelha é um terço do da face.
  • O comprimento do pé é um sexto da altura.
  • Face -> do queixo ao topo da testa = 1/10 da altura do corpo.
  • Palma da mão -> do pulso ao topo do dedo médio = 1/10 da altura do corpo.
  • Cabeça -> do queixo ao topo = 1/8 da altura do corpo.
  • Base do pescoço às raízes do cabelo = 1/6 da altura do corpo.
  • Meio do peito ao topo da cabeça = 1/4 da altura do corpo.
  • Pé = 1/6 da altura do corpo.
  • Largura do peito = 1/4 da altura do corpo.
  • Largura da palma da mão = quatro dedos.
  • Largura dos braços abertos = altura do corpo.
  • Umbigo = centro exato do corpo.
  • Base do queixo à base das narinas = 1/3 da face.
  • Nariz -> da base às sobrancelhas = 1/3 da face.
  • Orelha = 1/3 da face.
  • Testa = 1/3 da face.